Coluna do estagiário celepariano

Design de Sites

Autora:Ana Cláudia Ferreira Teodósio – Estagiária da GPS

A evolução da estrutura de sites vem ocorrendo desde que o primeiro site foi estruturado. Sites de primeira geração eram estruturados com réguas horizontais e textos de um lado ao outro. Uma estrutura de homepage com uma lista de opções é apresentada numa segunda geração que impulsiona os visitantes por similaridade e hierarquia.

Sites de terceira geração combinam princípios tipográficos e visuais de diagramação, apresentam soluções criativas de design empregando metáforas para atrair e guiar o visitante. Procuram ter uma aparência familiar e fácil navegação, com conteúdo de qualidade e elevados valores de produção. Sites de terceira geração são especificados cuidadosamente através do posicionamento e relacionamento de todos os elementos na página.

Sites de primeira geração

Sites de primeira geração apresentavam uma estrutura linear. Eram despidos e funcionais, para que os cientistas em todo mundo pudessem compartilhar suas descobertas. Modems lentos, monitores monocromáticos e folhas de estilo padrão do navegador eram as principais restrições impostas a esses sites. As páginas apresentavam a seguinte estrutura: uma seqüência do topo para a base, da esquerda para a direita de textos e imagens, intermediada por retornos de linha e outros separadores do fluxo de dados, como marcadores e réguas horizontais. Todas as construções HTML iniciais foram baseadas neste modelo de diagramação.

Os sites dessa geração foram criados por técnicos. Alguns eram bem organizados, mas a maioria possuía textos de lado a lado, que se estendiam por páginas, separadas por linhas em branco sem nenhum significado.

 

Sites de segunda geração

Sites de segunda geração são basicamente sites de primeira geração com ícones substituindo palavras, imagens ladrilhadas que substituem o fundo cinza, botões com chanfros e banners no lugar dos títulos. Esse modelo é acionado por menus de cima para baixo e com listas para apresentar uma hierarquia de informações.

O design continua sob o domínio do menu, dos ícones e da tecnologia. A tendência é seguir o modelo de homepage, onde, na primeira página, vê-se ícones e representações gráficas em 3D de botões, janelas e figuras. Fundos espalhafatosos e ilustrações com muitas cores tornam sites intoleráveis, no pior caso. Em contraponto, sites são agradáveis e claros quando apresentam ícones em cores coordenadas.

Sites de segunda geração.

Sites de primeira e segunda geração começam com uma homepage e uma lista de opções.

Sites de terceira geração

Site de terceira geração é baseado no design e não na competência tecnológica. Sites dessa geração dão aos visitantes uma experiência completa , da entrada até a saída. O que está em jogo é o visual e não a técnica, e o design é a diferença.

Metáforas e modelos bem conhecidos da psicologia do consumidor são as atrações usadas para atraí-lo para o interior do site. Em lugar de uma ida e volta à homepage, nestes sites, quanto mais se explora, mais se compreende.

Sites de terceira geração.

Sites de terceira geração atraem pessoas na porta da frente e as guiam para o interior.

Construir sites de terceira geração é uma tarefa árdua que necessita de tempo, dedicação e um senso do que atrai os visitantes. Exige um grupo de pessoas trabalhando em conjunto para que cada página seja uma experiência agradável na Web.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Siegel, David, Criando Sites Arrasadores na Web II / David Siegel; tradução Túlio Camargo Silva. – São Paulo: Quark Books, 1998.