De calendário e contagem do tempo

(ou de quando teremos o próximo bug do milênio)
Autor: Ozir Francisco de Andrade Zotto - GPT   

INTRODUÇÃO

A motivação para escrever este artigo surgiu a partir de uma pergunta feita pela Giovana, há poucos meses, referindo-se ao "bug do milênio":

- O que vai acontecer quando chegar o ano 9999?

- Nós vamos ter o "bug do dezmilênio", é claro!

Talvez não tenha sido exatamente esse o diálogo com minha brincalhona colega de trabalho. Mas a idéia, mais do que uma piada corriqueira, que talvez já tenha surgido em muitas outras empresas de informática que tenham um ambiente de trabalho saudável e descontraído como o nosso (e que, como todas as outras empresas de informática do mundo, estejam às voltas com o hercúleo trabalho de preparar-se para a virada do ano 1999 para 2000), me cativou o suficiente para deixar o assunto na lista de potenciais artigos a serem escritos para o BateByte.

Este artigo abordará alguns aspectos de calendário e contagem de tempo. Inicialmente comentamos uma gafe muito comum na mídia e nas conversas pessoais: Em janeiro do ano 2000 já estaremos no século XXI? Quando exatamente iniciará o próximo milênio? Em seguida, apresentaremos a história dos calendários e a importância da contagem do tempo para todos os povos. Com isso procurarei mostrar porque nós profissionais da Tecnologia da Informação (TI) deveríamos pensar em soluções mais abrangentes, para evitar futuros "bugs" de conversão de datas.

SÉCULO XX OU XÉCULO XXI?

Em janeiro do ano 2000 já estaremos no século XXI, ou ainda no último ano do século XX? Da mesma forma, quando exatamente iniciará o próximo milênio? Estas dúvidas tem aparecido de forma recorrente em nosso dia a dia. Já vi e ouvi mais de um jornalista da Globo News, e até mesmo um dos palestrantes do recente Fórum "Discutindo Tendências" promovido pela CELEPAR, referir-se ao ano 2000 como sendo do século 21 e que "em poucos meses estaremos no próximo milênio".

Bem, isso eu aprendi diferente, há alguns anos na revista SuperInteressante, mas até aqui mesmo no BateByte, um artigo de nossos colegas Lislane e Colodi já esclareceu esse assunto:

"Sendo o milênio um período de mil anos, a questão é se o primeiro ano do milênio depende da data do primeiro ano D.C. A virada dos anos, de antes de Cristo para depois de Cristo, não inclui o ano zero ... dessa maneira o primeiro ano do primeiro milênio foi o ano 1 DC... Isso significa que o início do novo século se dará em primeiro de janeiro de 2001, coincidindo com o início do terceiro milênio" [3].

No próprio Aurélio [5] vemos na página 1560 que século, entre outras definições, é: "2. Período de 100 anos, numerados de 1 a 100, de 101 a 200, de 201 a 300, etc., e contados a partir de um ponto inicial cronológico, em especial a partir da data do nascimento de Cristo".

Isso mostra claramente que o ano 2000 é o último ano do século XX e do segundo milênio da era cristã, e não o primeiro do século XXI e do terceiro milênio.

Para quem quiser consultar outras fontes oficiais, pode visitar sites como o do Observatório Real de Greenwich [6] ou a própria Casa Branca [10]. No site do Observatório Naval dos Estados Unidos [6], você pode até acompanhar um contador que informa os dias faltantes para o início do ano 2000 e do novo milênio.

Mas o assunto, quando visto por outros paradigmas, pode tornar-se controverso. Num livro de 1975, onde aborda de uma forma mais mística as mudanças cíclicas dos processos cósmicos que afetam o desenvolvimento humano, o compositor, poeta, filósofo e astrólogo Dane Rudhyar afirma o contrário.

"O século XX começou em 1900, e não, como alguns afirmam, em 1901, porque o que conta é a concentração da mente coletiva no número 19. Além disso, nunca houve um Ano 1, pois a Era Cristã estabeleceu-se muito depois que esse ano tivesse ocorrido" [7].

Nesse caso, o que está sendo mais levado em conta é o que a maioria das pessoas está pensando. E parece que hoje a grande concentração da mente coletiva mundial está voltada para o número redondo, 2000, como a Lislane e o Colodi já tinham antecipado em seu artigo:

"O ano 2000 certamente será celebrado, não só por ser um número redondo, bonito, mas também há muita expectativa com a sua chegada, muito se comenta, muito se profetiza e isso o torna um ano muito esperado" [3].

Em minha opinião, hoje a mídia, está "esquecendo" propositadamente desse detalhe para não prejudicar a "venda" do produto Ano 2000. Passada a euforia e o sufoco da virada desse ano, toda a mídia vai novamente abordar esse assunto, mas não para esclarecer ou comemorar aliviada a transição, e sim para vender um novo produto: a REAL virada do século e do milênio - a passagem do ano 2000 para o ano 2001. Isso vai fazer render mais um ano de festas, e, é claro, produzir mais um repique de consumo estimulado em todas as incautas classes sociais. Assim, acho que vale a pena explorar antecipadamente um pouco mais desse assunto.

OS CALENDÁRIOS NA HISTÓRIA

Quando estamos imersos numa cultura, normalmente não percebemos coisas óbvias que fazem parte dela. Esse é o caso dos calendários, pois para nós ocidentais, que utilizamos o calendário gregoriano, é até difícil de imaginar que atualmente existem aproximadamente 40 calendários em uso no mundo [4, 6].

Os calendários surgiram da necessidade humana de contar o tempo, a partir da repetição dos seus ciclos naturais. Assim, a alternância entre o dia e a noite é o elemento fundamental do calendário. A observação das fases da lua levou ao conceito de mês, e o ciclo das estações à idéia de ano. Parece certo que os povos primitivos usavam intervalos de lua cheia como medida de tempo. Como a lua leva 29,5 dias para orbitar a Terra, um ano de 12 meses lunares acaba tendo somente 354 dias. O ano solar (a órbita da Terra ao redor do Sol) dura 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 45,5 segundos.

Os babilônios, por exemplo, usavam um calendário lunar com 12 meses de 30 dias cada um, totalizando 360 dias no ano. A cada 6 anos acrescentava-se um mês, para corrigir a defasagem.

Para os egípcios, que dependiam da agricultura num país sem chuvas, a previsão da época das cheias do rio Nilo era uma questão de sobrevivência. Seu calendário, cuja origem remonta a cerca de 6000 anos, consistia de 12 meses de 30 dias, seguidos de 5 dias adicionais, chamados celestes [1].

Na Grécia antiga a base de sua contagem de tempo eram os Jogos Olímpicos, embora cada cidade-estado tivesse seu próprio calendário e formas individuais de corrigí-los.

Para os antigos romanos o calendário começava com a fundação de Roma. Rômulo instituiu um calendário de 304 dias, dividido em 10 meses. Seu sucessor, Numa Pompílio, adicionou ao final do ano dois meses: janeiro e fevereiro. O ano 46 AC ficou conhecido como o "o ano da confusão" porque Júlio César inseriu 90 dias no ano, para ajustar a diferença com o ano trópico, e reajustar-se às estações. Esse foi o primeiro passo para Júlio César iniciar uma reforma de todo o sistema, com a ajuda de um astrônomo, Sosígenes da Alexandria. O sistema lunar foi trocado pelo ano solar (tropical) de 365.25 dias. Essas mudanças resultaram na criação do calendário Juliano, e do bissextum, um dia adicional a ser intercalado a cada quatro anos. Por erro de interpretação do édito de César, a intercalação deu-se a cada quatro anos, exclusive. Ou seja, a cada três anos. Para corrigir o erro, Augusto, sucessor de César, ordenou a omissão do bissextum de 8 AC até 8 DC. Depois da morte de Júlio César e de Augusto, o quinto e o sexto mês passaram a chamar-se Julius e Augustus, em homenagem a esses imperadores calendaristas.

O CALENDÁRIO GREGORIANO

Com a expansão do cristianismo, o principal propósito do calendário era regulamentar o ciclo dos dias sagrados. Como existe uma diferença de 11 minutos e 14 segundos por ano dos 365.25 dias do ano no calendário Juliano para o ano tropical de 365.242199, em 1582 esse calendário já tinha um erro de 10 dias. O Papa Gregório III indicou o astrônomo Jesuíta Christopher Clavius para trabalhar numa nova solução. O tamanho do ano foi redefinido como 365.2422 dias, uma diferença de 0.0078 dias por ano do calendário Juliano. Isso ainda significava um erro de 3,12 dias a cada 400 anos. Para compensar essa diferença, a aplicação do conceito de ano bissexto sofreu uma adaptação: Os anos bissextos seriam determinados de acordo com a seguinte regra: Cada ano que é divisível exatamente por 4 é um ano bissexto, exceto para os anos que são divisíveis exatamente por 100; estes anos centuriais são bissextos apenas se eles também são divisíveis por 400. Por isso o ano 2000 é bissexto, enquanto que 1900 e 2100 não são.

Essas recomendações foram editadas através da bula papal "Inter Gravissimus", assinada pelo Papa Gregório em 24 de fevereiro de 1582. Para efetivar o ajuste, dez dias foram excluídos do calendário; então o dia 4 de outubro de 1582 foi seguido pelo dia 15 de outubro.

Sujeito aos problemas logísticos de comunicação e governabilidade do século XVI, o novo calendário foi promulgado através do mundo Católico Romano. Os países Protestantes inicialmente rejeitaram o calendário, mas gradualmente passaram a adotá-lo nos séculos seguintes. As Igrejas Ortodoxas continuaram a usar o calendário Juliano, com suas tabelas lunares tradicionais para calcular a data da Páscoa.

Inicialmente, a aceitação do calendário Gregoriano pelo mundo não cristão não era uma questão importante. Entretanto, com o desenvolvimento das comunicações internacionais, o calendário Gregoriano e suas regras civis passaram a ser adotadas ao redor do mundo.

A Inglaterra e suas colônias só o adotaram em 1752, através de um Ato do Parlamento do Reino Unido, em 1751. Para isso foi feita uma correção de 11 dias, com o dia 2 de setembro de 1752 sendo seguido pelo dia 14. Por lei, os Estados Unidos nunca definiram oficialmente um calendário, mas usam o calendário Gregoriano por "herança" de seus colonizadores. E até mesmo em 1954, quando a ONU estava propondo uma reforma de calendário, eles foram fortes e decisivos opositores [8].

Entretanto, a adoção desse calendário no Reino Unido e em outros países foi repleto de confusão, controvérsia, e mesmo violência, além de ocasionar profundos impactos culturais, pela interrupção de festivais tradicionais e outras práticas, conforme relatado por Doggett [4], citando outros autores.

A Rússia passou a adotar esse calendário somente em 1918, após a Revolução. Uma tentativa de criar um "Calendário Eterno" foi introduzida na União Soviética em 1929, com 12 meses de 30 dias e 5 feriados nacionais. Mas o Calendário Gregoriano voltou a ser reutilizado a partir de 1940.

A Grécia se "converteu" ao calendário Gregoriano em 1923, sendo que nesse ano os 13 primeiros dias de Outubro foram omitidos para a introdução do "Calendário Juliano Revisado". Nesse ano, algumas Igrejas Ortodoxas do Oriente também o adotaram, mas aquelas que não aderiram a essa mudança ainda hoje celebram o Natal no dia 7 de janeiro e o Ano Novo no dia 14 de janeiro.

Um fato curioso aconteceu durante a Revolução Francesa de 1789. Os franceses consideraram a revolução tão importante que criaram um novo calendário. Eles consideraram 1789 como sendo o Ano 1 dessa nova era. Em 1805, com Napoleão no poder, o calendário gregoriano voltou a ser utilizado.

OUTROS CALENDÁRIOS RELIGIOSOS

Existem outras religiões de presença mundial que têm calendários diferentes do Gregoriano.

O ano no calendário Hebreu tem a duração de 354 a 385 dias. Esse calendário, que usa a abreviação "AM" para Anno Mundi, é baseado na crença de que a data da criação do universo ocorreu em 3761 AC. Hoje esse calendário lunisolar é baseado mais em cálculos do que observações, sendo oficial em Israel e para atos litúrgicos da fé Judáica.

O calendário Islâmico iniciou em 622 DC, o ano em que o Profeta Muhammad saiu de Meca para estabelecer-se em Medina. A abreviação "H" ou "AH" é usado após a data, significando "Hégira" ou "Anno Hejira". É um calendário puramente lunar que se repete a cada 30 anos. Os anos 2, 5, 7, 10, 13, 16, 18, 21, 24, 26 e 29 são bissextos e tem 355 dias. Os demais anos, denominados comuns, têm 354 dias. Como o ano lunar é 11 dias menor que o ano solar, a cada século os muçulmanos podem comemorar dois anos novos durante um ano Gregoriano. Esse ciclo de 12 meses lunares também regride através das estações num período de 33 anos. Para propósitos religiosos, os Muçulmanos começam os meses com a primeira visibilidade da lua crescente após a conjunção. Para propósitos civis, um calendário tabular com os ciclos aproximados das fases da lua é freqüentemente utilizado.

O calendário Hindu é baseado no inicio da Era Saka, em 78 DC. A data original de base para o calendário foi um alinhamento planetário envolvendo Júpiter, em 3102 AC.

O calendário Sikh é baseado no início da Era Khalsa, há três séculos. Seu ano inicia em 13 ou 14 de Abril.

O calendário tradicional Zoroastriano é composto por 12 meses de 30 dias. O mês final tem 5 dias "gatha" adicionados. Inicialmente, um mês adicional de 30 dias era inserido a cada 120 anos. A base para este calendário é a data da coroação do último Rei Sassânida Zoroastriano, Yazdegird II, em 631 DC. Os Zoroastrianos Iranianos pararam de adicionar esse mês em 1009 DC. Outros seguidores, na Índia, pararam em 1129 DC. Em 1906 DC foi proposta uma revisão, seguindo o sistema de anos bissextos, como o calendário Gregoriano. Esse calendário é usado pelos Zoroastrianos em todo o mundo, exceto na Índia.

Eu considero particularmente interessante o calendário da Fé Bahá'í, cuja história iniciou em 1844, quando um jovem profeta persa chamado O Báb declarou que uma nova era na história da humanidade estava começando e que brevemente uma grande "Educador Espiritual" surgiria, para estabelecer uma era de paz e unidade mundial. Para marcar o início desse novo período na história da humana, O Báb introduziu um novo calendário, restaurando o ano solar. Esse calendário tem 19 meses de 19 dias, totalizando 361 dias por ano, com 4 ou 5 dias intercalares denominados Hayyám-i-Há, "os dias que excedem aos meses". Bahá'u'lláh, o fundador da Fé Bahá'í - o Educador anunciado pelo Báb - reafirmou Seu calendário e indicou a comemoração dos dias de Hayyám-i-Há entre o 18°
e o 19° mês. Esses dias festivos são apropriados para visitar os amigos, trocar presentes, levar doações para orfanatos, asilos, etc. Depois desses dias, considerados "fora do tempo", segue um mês de jejum em preparação para o Ano Novo. Essa festa do Ano Novo é celebrada no dia em que o sol entra na constelação de Áries, isto é, no equinócio (primeiro dia da primavera no hemisfério norte e do outono, no hemisfério sul), podendo cair nos dias 20, 21 ou 22 de março, dependendo do horário do equinócio.

QUANDO TEREMOS UM CALENDÁRIO UNIVERSAL?

Como pudemos ver, a contagem do tempo tem sido uma preocupação constante na história da humanidade, e, em muitas outras ocasiões, já apresentou situações eventualmente muito mais complicadas de adaptação do que as "meras" questões técnicas de consertar o bug do milênio1. Pois qualquer mudança cultural é muito mais difícil de ser absorvida. Uma reforma de calendário é um evento extraordinário, em qualquer cultura. Como vimos, a aceitação do calendário Gregoriano como um padrão, mesmo no mundo cristão, demorou vários séculos. E hoje ele está sendo usado mais pelas circunstâncias econômicas do que sociais.

1 Embora os expertos advirtam que qualquer tentativa de estimar o total dos custos relacionados com o bug do milênio é pura adivinhação, de acordo com vários analistas, globalmente, os custos tecnológicos podem variar entre US$ 300 e 800 bilhões, podendo chegar até a US $1.5 trilhões, quando relações públicas e outros custos são incluídos. [http://news.cnet.com/news/0-1009-201-1421571-0.html]

Só nas organizações e agências do governo norte americano, entre 1995 e 2001 estes custos chegarão a mais de 100 bilhões, ou seja, US$ 365 para cada cidadão. [http://news.cnet.com/news/0-1009-200-1451577.html]

E o que é que a TI tem a ver com isso? Aparentemente, por enquanto, nós envolvidos com a Tecnologia da Informação não temos nada a ver com isso. Mas os profissionais do futuro terão. Por isso, talvez seja interessante fazermos uma leitura bastante antecipada do cenário mundial, se não quisermos que as seguintes gerações de programadores e analistas (ou os nomes que eles venham a ter) passem por incompetentes, como nós passamos. Pessoas de todas as outras áreas profissionais devem ter nos considerado pelo menos imprevidentes, ao subitamente terem diversos aspectos de suas vidas ameaçados pela forma como nós tratamos por várias décadas as datas em nossos programas em Cobol, Natural, Easytrieve (só para citar as linguagens com as quais mais me envolvi pessoalmente). É claro que esse é um ponto de vista de pessoas leigas, que não vivenciaram diretamente nossa situação naqueles dias onde economizar 2 bytes significava um grande ganho de memória e performance computacional.

No meu ponto de vista, na medida em que o processo de unificação da humanidade tornar-se irreverssível, sustentado pelo crescimento da compreensão da interdependência de todos os povos, a adoção de um calendário unificador acabará sendo uma necessidade inadiável.

Não acredito que isso vá ocorrer tão logo, pelo menos não dentro dos próximos 100 anos.

Mas como na visão bahá'í a unidade da humanidade será "seguramente estabelecida", seria uma atuação sábia e prudente começarmos a pensar num estágio intermediário: criar formas facilmente aplicáveis de converter e correlacionar datas para qualquer um dos aproximadamente 40 calendários atualmente em uso no mundo, enquanto o calendário universal não vem.

-----------------------------------------------------------

O Dia 1º de Janeiro do Ano 2000 em Alguns Calendários em Uso

Judáico 23 de Tevet de 5760
Chinês 7º dia do 12º mês do ano do Coelho (4636)
Gregoriano 1º dia de Janeiro de 2000
Islâmico 24 de Ramadã de 1420
Bahá'í 2º dia de Sharaf do ano 156

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] ENCICLOPÉDIA Barsa, v.4, p. 496-7. Rio de Janeiro: Britannica do Brasil, 1994.

[2] CALENDAR a history. Disponível na Internet. www.infomagic.com/~ernie/calendar.htm

[3] DIAS, Lislane D.; COLODI, Pedro. 1900 ou 2000? BateByte, Curitiba, n.59, nov./1996 p. 26-27. Disponível na Internet.conteudo.php?conteudo=186

[4] DOGGETT, L. E. Calendars and their history. Disponível na Internet. http://astro.nmsu.edu/~lhuber/leaphist.html

[5] FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1986.

[6] ROYAL Observatory Greenwich. Answers to all your questions about the start of the new millennium. Disponível na Internet. www.rog.nmm.ac.uk/leaflets/new_mill. html

[7] RUDHYAR, Dane. Preparações ocultas para uma nova era. São Paulo: Pensamento, 1991. p.132.

[8] U.S. DEPARTAMENT OF STATE. U.S. Opposes Action by U.N. on calendar reform. U.S. Department of State Bulletin, April 11, 1955, p. 629. Disponível na Internet. http://personal.ecu.edu/mccartyr/Lodge.html

[9] U.S. NAVAL OBSERVATORY. Millennium program. Disponível na Internet. www.usno.navy.mil/

[10] WHITE House Millennium Council. When is the millennium? Disponível na Internet. www.whitehouse.gov/Initiatives/Millennium/when.html