Lombada eletrônica

Autor: Rubens Miranda Junior - DITEC-B


Popularmente conhecida como Lombada Eletrônica, seu nome, na realidade, é REV
Redutor Eletrônico de Velocidade.

O REV funciona através de sensores do tipo laço indutivo, incrustados no asfalto 20 metros antes do monolito, no sentido do fluxo do trânsito. Para cada sentido da via, os sensores são colocados a uma distância pré-fixada e em número de dois.

A sinalização luminosa do REV consiste em:

* Lâmpada laranja, piscante, no topo do monolito, indicando atenção;
* Lâmpada amarela, localizada no centro do monolito, Esta acende quando o veículo detectado está com velocidade acima da permitida, indicando uma infração;
* Lâmpada verde, localizada no centro do monolito, Esta acende a cada veículo detectado dentro do limite de velocidade, indicando,, assim, a normalidade do trânsito.

A sinalização sonora do REV consiste em:

* Ao ser detectado um veículo acima do limite de velocidade, soa uma sirene, que alerta os motoristas, e também os pedestres, para o veículo em alta velocidade. São sirenes independentes para cada lado e com som direcionado para o centro da pista;
* Com a detecção de um veículo dentro do limite de velocidade, o redutor soa um bip de curta duração para sinalizar aos pedestres que um veículo está transitando.

A indicação visual da velocidade é mostrada em um display a cada veículo que passa, o que possibilita que o observe a velocidade em que está tratando e, com o auxílio das demais sinalizações, venha a respeitar o limite de velocidade no local. Existe um display para cada lado, contendo dois dígitos iluminados à noite.

0 REV funciona em dias e horários programados, podendo ser incluídos na programação feriados e demais datas especiais. Fora do horário de funcionamento, o equipamento fica aparentemente inativo.

Os dado9 estatísticos são recolhidos permanentemente, mesmo nos horários em que o equipamento está aparentemente inativo.

Na detecção de um veículo acima do limite da velocidade estabelecida, registra-se a imagem do veículo infrator, data e horário da detecção e a velocidade. Este registro é feito de forma digital e armazenado em memória não volátil, para posterior recuperação e análise. O registro é feito nos dois sentidos de trânsito.

Os veículos com velocidade acima do limite permitido para o local, que tenham suas características e placas confirmadas junto ao cadastro do Detran, terão suas imagens (que estarão em formato de impressão) e dados referentes à infração armazenados em um dispositivo magnético que, posteriormente, serão enviados à Celepar (para processamento) e ao Detran (para consultas).

Na CeIepar, as imagens e dados referentes à infração são copiados para a Rede, onde é feita uma pré-consistência. Os dados são transmitidos para o Mainframe, via TCP/IP, e são consistidos com um pré-cadastro feito quando da confirmação das características do veículo na verificação da imagem. A partir dos dados corretos, tem origem o cadastramento do Auto de Infração, gerando um arquivo com dados para a notificação do proprietário do veículo.

A notificação é listada a partir do arquivo de dados transmitido do Mainframe para a Rede, onde é agregada a imagem do veículo que já está na Rede. A impressão é feita em uma impressora Xerox 4213, ligada a uma estação, com capacidade de impressão frente e verso.