Metodologia Celepar

Autor: Dante Carlos Antunes

APERFEIÇOAMENTO DA METODOLOGIA DE SISTEMAS DA CELEPAR.

1.Introdução

Está em fase de elaboração na CSD a primeira versão de um roteiro para desenvolvimento de sistemas. Ele introduz alguns novos procedimentos e consolida outros que já vem sendo executados, mesmo precariamente.

O roteiro, ainda em fase de consolidação, se compõe de:

FASE 1 – ANTE-PROJETO
FASE 2 - ANÁLISE (PROJETO LÓGICO)
FASE 3 - ESTABELECIMENTO DO AMBIENTE COMPUTACIONAL (HARDWARE/SOFTWARE)
FASE 4 - IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA (PROJETO FÍSICO),
FASE 5 - IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA.

Neste ponto convém ressaltar que, a função de prospecção de serviços, que desencadeia a necessidade de se desenvolver um novo sistema para o cliente, estará contemplada em outra metodologia: a de PROSPECÇÃO E NEGOCIAÇÃO DE SERVIÇOS.

FASE 1 - ANTEPROJETO

Abordagem técnica inicial, não muito profunda, que visa municiar o analista de elementos suficientes para definir o objetivo do sistema, suas fronteiras, sua provável arquitetura e para propor alternativas de plano de trabalho.

Está subdividida em:

- familiarização com o ambiente da organização e com o assunto-alvo do futuro sistema.
- descrição do objetivo do sistema.
- conhecimento das restrições ambientais.
- elaboração do diagrama de contexto (fronteiras do sistema).
- lista de eventos externos que provocam ações dentro do sistema.
- lista das principais ações e funções internas do sistema.
- análise (modelagem) de dados preliminar
- análise de distribuição do processamento
- elaboração das propostas alternativas de trabalho (planos).

FASE 2 – ANÁLISE

Após o cliente ter se decidido por uma das propostas de trabalho apresentadas na fase de ante-projeto, inicia-se a fase de análise propriamente dita.

Nesta fase o analista deve se concentrar nos aspectos do mundo real, deixando o máximo possível, de se preocupar com a posterior implementação física do sistema.

A fase de análise é composta de:

- levantamento aprofundado dos dados e funções para o novo sistema.
- modelagem de dados definitiva
- construção do modelo comportamental (ações e funções internas do sistema)

FASE 3 – ESTABELECIMENTO DO AMBIENTE COMPUTACIONAL

Nesta fase devem ser executados os seguintes procedimentos:

- Seleção da alternativa tecnológica – HARDWARE e SOFTWARE mais conveniente para o futuro sistema obedecendo a critérios técnicos, econômicos e estratégicos.
- Avaliação do impacto do novo sistema no ambiente computacional existente.
- Preparação (instalação, adaptação, ampliação, reorganização) do ambiente computacional.

É importante que participem desta fase técnicos da área de suporte e produção.

FASE 4 – IMPLEMENTAÇÃO FÍSICA DO SISTEMA

- Planejamento da implementação física dentro do enfoque de liberação do sistema por “release”.
- Geração da estrutura física do Banco de Dados a partir do modelo de dados lógico.
- Transformação do modelo lógico de funções(modelo comportamental) em modelo físico de implementação ou seja obter a arquitetura de software do sistema.
- Descrição de entradas e saídas.
- Programação, enfatizando conceitos de programação estruturada e de reaproveitamento de código.
- Teste e aprovação do sistema.
- Consolidação da documentação.

FASE 5 – IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA

A implantação do sistema pode ser global ou em etapas, dependendo do planejamento da implementação física.

Procedimentos que devem ser executados nesta primeira fase:

- Alocação da área para o Banco de Dados de Produção
- Instalação de terminais e outros dispositivos.
- Treinamento dos usuários.
- Implantação, propriamente dita, do sistema.
- Acompanhamento e avaliação da execução de pelo menos um ciclo de cada rotina ou etapa do sistema.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pontos de revisão estratégicas deverão fazer parte deste roteiro de desenvolvimento de sistema de tal forma que garantam a qualidade dos produtos intermediários que vão surgindo.

As técnicas necessárias para a execução de alguns passos deverão ser aperfeiçoados, por exemplo: modelagem de dados, modelagem comportamental, levantamento de dados e projeto de implementação física.

Será necessário o desenvolvimento de ferramentas – ou aquisição – para analisar o técnicos em determinados procedimentos, por exemplo um dicionário de dados dinâmico, um desenhador de diagramas, etc. Nesta área pretende-se avaliar a família PREDICT-CASE da SOFTWARE-AG.

Para finalizar é importante entender que uma metodologia não é uma receita de bolo: determina sim uma faixa por onde os trabalhos devem ser conduzidos, não uma linha rígida com passos bem determinados. Isto porque o meio-ambiente onde trabalhamos é bem variado, os clientes estão em níveis diferentes, e a cultura e técnicos de desenvolvimento de sistema está sempre evoluindo.