Mudar para sobreviver: uma proposta para reengenharia de processos em empresas estatais de informáti

Mudar para sobreviver: uma proposta para reengenharia de processos em empresas estatais de informática

Autor:

Pedro Luis Kantek Garcia Navarro– GPT Trabalho Acadêmico apresentado no Curso de Pós- Graduação em Engenharia Elétrica do CTC - Centro de Tecnologia (Florianópolis - SC).

Este artigo está dividido em 3 partes. Na primeira, descreve-se a informática primeiro de maneira global, e depois de modo particular enfocando a informática pública brasileira e os problemas que ela enfrenta. Na segunda parte, faz-se um diagnóstico deste mercado, caracterizando-o. Na terceira, são propostas medidas para permitir aos participantes deste mercado a melhora de sua atuação. Termina-se concluindo pela importância desta melhora.

... À guisa de motivação: "Já fizemos o downsizing dos sistemas de informação. Agora precisamos fazer o downsizing das empresas.".

1 Introdução

Neste texto são discutidas as mudanças sempre significativas que a informática causa na sociedade. Devido ao papel de crescente importância que esta ciência tem sido chamada a desempenhar, ela também tem que se adaptar para fazer frente aos desafios que lhe são colocados. Interessa particularmente o segmento estatal da informática brasileira. Após um rápido histórico, algumas características do referido segmento são analisadas. Na seqüência, vem uma breve apreciação a respeito do impasse que se vive neste setor. Custos crescentes, escalas de tempo demandadas cada vez maiores, e uma inadequação das empresas ao desejo de seus clientes, poderiam ser o resumo quase generalizado da situação atual. Finalmente, são descritas algumas ações que podem ajudar neste esforço de adaptação e readequação às exigências de seus mercados. Por meio destas iniciativas, as empresas participantes deste setor da economia se habilitam a voltar a ser interlocutores privilegiados, competentes e atuantes quando se fala em modernização da máquina governamental em nosso País.

2 Por que o problema é importante

Neste primeiro tópico apresenta-se o panorama e discutem-se as idéias subjacentes à informática e estruturas governamentais em nosso País.

2.1 A informática é cada vez mais presente

O fim do século XX está assistindo a uma revolução no mundo dos negócios. É a presença cada vez mais intensa dos sistemas de informação ajudando e suportando a realização de todo tipo de transações econômicas. Na verdade, este é o coroamento de uma tendência iniciada na revolução industrial (que deslocou pessoas da agricultura para a fábrica) e que prosseguiu nos últimos 50 anos, levando empregados das indústrias para o trabalho informativo (como é chamado por Strassman). Segundo este autor: "Se tomarmos o número de horas trabalhadas na economia americana em 1982, minha estimativa do trabalho informacional chega a mais de 70% do total." [Str85].

Na verdade, a informática atua no fluxo acima descrito, desalocando trabalhadores manufatureiros (pela automação das indústrias) e criando novos postos de trabalho para manusear a quantidade astronômica de informações geradas pelo homem. James Martin [Mar731], há mais de 20 anos, já dizia que o volume de informações produzidas pela humanidade dobrava de 5 em 5 anos na época.

Uma importante tendência nas empresas em nossos dias é o que está sendo chamado de "reengenharia" [Ham93] e (Dav93]. Segundo Hammer  "é o repensar fundamental, e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e contemporâneos de desempenho, tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade." . Hammer considera a informática como insumo fundamental na reengenharia por permiti-la. De fato, ele diz: "a tecnologia de informação moderna e atualizada integra qualquer esforço de reengenharia, sendo um capacitador essencial, por permitir às empresas a reengenharia de seus processos.".

Por tudo o que se disse, pode-se afirmar que a informática veio para mudar a face do mundo. Quer goste-se ou não deste fato, ele já não é tendência, esperança ou desejo. Ele é fato.

Em nosso País, este estado de coisas acabou ocorrendo de maneira um pouco diferente em relação ao resto do mundo. Nos anos 80, o Brasil abraçou a tese da capacitação local na produção de computadores. Isto gerou um arcabouço legal (Lei 7232 de 1.984, a criadora da reserva de mercado) que impediu essa disseminação massiva que ocorreu em outros países. Entretanto, a partir dos anos 90, as restrições foram sendo retiradas, e hoje podemos constatar seguir o Brasil a mesma tendência mundial

2.2 O papel do Estado é discutido (há um anseio por modernidade)

As características de nosso País, nos últimos 40 anos, por força de razões históricas, favoreceram a constituição de um modelo de governo centralizador e autoritário. Coincidiu de esse mesmo governo se equipar em termos de tecnologia de informação neste mesmo período, pelo que as abordagens foram todas centralizadas. Vivia-se a esperança de que saídas únicas e uniformes seriam adequadas à solução e à gerência de todos os problemas brasileiros. Este movimento foi ainda auxiliado pela própria tecnologia de informática, que nos anos 60 e 70 só permitia soluções de processamento centralizado.

Passada essa fase, e buscando ansiosamente um novo cenário de organização da coisa pública brasileira, vemos a sociedade se questionar a respeito de como ordenar um novo Estado. A grande discussão em nossos dias é sobre qual o tamanho adequado ao Estado Brasileiro, e parece haver um consenso de que as atividades básicas (segurança, saúde, justiça e educação) têm sido menosprezadas devido a investimentos em ações nas quais o Estado compete com a iniciativa privada. O caso é que parece haver um grita liberal clamando por um Estado menor e mais capaz. Cobra-se do Estado modernidade, confiabilidade, eficiência e eficácia.

2.3 O Estado brasileiro responde por 1/3 da informática brasileira

Seja devido a deformações do passado (gigantismo e soluções centralizadas), seja devido às modernas demandas da sociedade (eficiência, eficácia, capacidade de pronta resposta), percebemos que o Estado Brasileiro tem sido, é, e provavelmente será um grande usuário de informática. Organizado em enormes birôs de serviços (dos quais o maior é Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO), teve este modelo replicado aos estados - que organizaram as suas companhias estatais estaduais de informática e até nos municípios, pelo menos nos maiores.

O Estado Brasileiro, em todos os seus níveis, responde por aproximadamente 1/3 do mercado nacional de informática. Neste caso, estamos falando de vários bilhões de dólares/ano, em aquisição de produtos e bens relacionados à informática e informações.

2.4 A informática pública pode e deve se beneficiar das modernas abordagens de negócios

Fruto das quedas de barreiras e da busca pela conquista de mercados globais, o mundo dos negócios tem se defrontado com inúmeras técnicas gerenciais umas mais outras menos revolucionárias, mas que de alguma maneira têm alterado a forma de condução de negócios. São exemplos destas técnicas, a reengenharia (já citada), o gerenciamento pela qualidade total (TQM), os métodos Just-in-time, entre outros. Não há nada em tais técnicas e procedimentos que os torne exclusivos da iniciativa privada. Guardados os critérios indispensáveis de transparência e sujeição à vontade comum da sociedade, as organizações estatais podem e, mais que isso, devem se organizar na busca de qualidade. No caso das estruturas de informática, tal iniciativa é ainda mais importante, já que tais estruturas é que ferramentalizarão aos governos nestes movimentos.

3 Diagnóstico da situação atual

Neste ponto, realiza-se um rápido diagnóstico das empresas e organismos que respondem pela informática nas estruturas públicas brasileiras.

3.1 As empresas estão presas a um passado não muito remoto

Poucos participantes no cenário da informática tiveram plenas condições de se adaptar aos paradigmas vigentes neste início de década (redes heterogêneas, computação tolerante à falha, sistemas especialistas, plataformas cliente-servidor, downsizing, ergonomia crescente, mercados popularizados, entre outros). Apenas empresas ou pequenas ou ágeis ou, principalmente, em condições de vislumbrar um futuro potencial diferente do atual, é que tem conseguido fazer esta adaptação e, a despeito das dificuldades do mercado, crescer. Infelizmente, parece que se descreveu na frase passada, o que não é uma organização pública. Elas são grandes, foram impelidas a isso pelo modelo brasileiro de gestão pública e também pelas condições tecnológicas, das décadas de 60 a 80, que é quando a maioria delas foi criada (O SERPRO foi fundado em dez/64, a PRODERJ em jul/68, a PRODESP em out/69, a PRODEMGE em out/72, a PROCERGS em dez/72, a DATAPREV em abr/75 e a mais antiga de todas, a CELEPAR, em nov/64 [Kan93]). Não são ágeis, característica de empresas atuando em mercados competitivos e que precisam ter largas margens de mudança e reorientação. E sobretudo têm tido dificuldade em vislumbrar um futuro (cada vez mais próximo) no qual todos os métodos, a duras penas adquiridos e em uso, deixam de ser o paradigma de prestação de serviços de informática.

3.2 O mercado quer outras soluções

O fenômeno de massificação da informática que temos assistido tem trazido algumas conseqüências importantes. De um lado, barateou recursos, seja hardware, seja software, disponibilizando verdadeiras estações eletrônicas de trabalho a praticamente todos os profissionais "de colarinho branco". De outro, criou uma cultura e um conhecimento a respeito do assunto disseminados na sociedade. Já não é mais como no passado, onde analistas e programadores eram os "donos da verdade" que permanecia inconteste, depois de, por estes, enunciada. Portanto, de um lado a pressão de custos decrescentes e de outro a maior riqueza de funcionalidades têm colocado os usuários do tipo de empresa que estamos estudando em posições agressivas e sobretudo exigidoras. A demanda é por prazos menores, qualidade crescente, a custos satisfatórios. Isso sem contar que a complexidade é cada vez mais significativa. Coad fala bem sobre isto quando diz: "Os sistemas que elaboramos hoje são diferentes do que eram há 10 ou 20 anos. Em todos os aspectos são maiores e mais complexos; também são mais voláteis e sujeitos a alterações constantes." [Coa92].

São exemplos deste tipo de tendências, entre outros:

  • O desenvolvimento de sistemas descentralizados, como o são, em geral, as organizações que usarão o sistema.
  • A possibilidade de usar plataformas de computação pessoal já existentes, em conjunto com os sistemas estruturados a serem desenvolvidos/operados.
  • A agregação de rotinas e módulos contendo inteligência artificial, de modo a aumentar a produtividade dos seus operadores.
  • A criação de redes heterogêneas, nas quais possam se conectar virtualmente quaisquer plataformas tecnológicas e que dessa maneira adquiram a condição de ceder/receber dados.
  • A melhoria das interfaces abandonando-se as telas orientadas a caractere e sobretudo os relatórios impressos em papel.
  • Prazos de desenvolvimento medidos em semanas e não em meses ou anos.

3.3 Crise à vista: divórcio entre cliente X fornecedor

Estas demandas não podem ser largamente atendidas pelas empresas estatais de informática como elas estão organizadas. Esta maneira nova de fazer sistemas de informação exige um perfil de atuação dessas empresas que elas certamente não têm. Alguns aqui, poderiam levantar a bandeira da privatização deste tipo de serviço, buscando justamente esta agilidade e inovação de que carecem os atuais fornecedores habituais. Sem querer entrar no mérito da discussão entre privatização X estatização, há aqui uma constatação: adquirir sistemas de informação no mercado é muito difícil, pela necessidade de especificar antes o sistema, controlar a sua execução, e estabelecer a sua aceitação (ou não) ao final. Este problema, por exemplo, não existe ao se adquirir no mercado a construção de uma estrada ou ponte. Há métodos comprovados e eficientes na engenharia civil para orçar, controlar e garantir a construção do encomendado no preço, prazo e qualidade ajustados. Infelizmente, na informática tais métodos inexistem, a despeito de nomes sonoros como "engenharia de software" que é muito mais um rótulo elegante do que uma real característica da arte/ciência de construir sistemas de informação. Tomás de Aquino Nogueira, quando falava deste problema, foi muito feliz ao comentar "Nós não sabemos comprar. E o que é muito pior, o mercado também não sabe vender.
Quando a gente faz estrada não tem problema. O Governador sonha com a estrada e no dia seguinte está na porta dele o empreiteiro com financiamento, projeto e cronograma. E só assinar, aliás, eles já começaram a derrubaras árvores." [Nog91].

A propósito, vale a pena olhar para outros países. Nos EUA, o Departamento de Defesa emitiu em 1985 uma regra para ordenar a aquisição de software no mercado. Este documento é conhecido como DOD-STD-2167. Foi revisto e simplificado, gerando a versão 2167A, em fevereiro de 1988. Segundo Martin [Mar88), "as estimativas de custo para o preenchimento dos requisitos do 2167A variam de 30 a 55% do custo global, e o talento é consumido no preenchimento das exigências legais do 2167A."

À medida que cresce a complexidade das soluções propostas, é cada vez mais difícil orçar e especificar os sistemas que vão ser construídos. Aplicações exploratórias, em domínios não completamente conhecidos, ou com abordagens revolucionárias não se prestam, pelo menos em princípio, a uma aquisição formal no mercado.

3.4 A única solução: mudar

Se as empresas não estão habilitadas a oferecer este diferencial de qualidade que é exigência dos nossos dias, e se o divórcio é difícil até pela dificuldade de conseguir substituto, resta uma única saída a tais empresas: a mudança, tendo como guia e condutor do processo o desejo do cliente, bem de acordo com as modernas teorias de qualidade total.

4 Propostas de operacionalização

A seguir, uma lista não exaustiva de atitudes e reações que as empresas estatais de informática do nosso País podem tomar para fazer frente ao cenário que lhes é adverso.

4.1 Repensar o planejamento estratégico, buscando agregar valor

A tendência atual na gestão de empresas prega que funções "não percebidas pelo consumidor ou que não agregam valor para ele" [Tub94] devem ser evitadas. Como em qualquer outra ramo econômico, é grande a quantidade de tarefas e atividades realizadas dentro das estatais de informática que não têm valor algum para seus clientes. Nesse sentido, estas empresas deveriam começar um repensar profundo sobre suas maneiras de atuação tendo como foco orientador a frase acima. Uma nova missão, com novos objetivos e táticas, precisa ser estabelecida.

4.2 Sistema de informações completo

Se vendem e implantam sistemas de racionalização administrativa em seus clientes, tais empresas não podem fugir a ter um eficiente sistema de informações completo. Não pode valer aqui o refrão "casa de ferreiro, espeto de pau". Esta tarefa pode e deve servir de apoio ao planejamento estratégico e, mais que isso, à sua implementação.

4.3 Educação massiva

É impressionante quão tecnicamente desatualizado pode se tornar um profissional de informática. James Martin chamou a isto de "pequena meia-vida do conhecimento" fazendo uma analogia com a meia-vida dos produtos radioativos [Mar73]. Outro autor, Peter Coad, mais recentemente, expressou esta idéia, dizendo: "o termo engenharia de software apresenta uma curiosa ironia: embora ele possa dar a impressão de fórmulas, algoritmos e tratamentos científicos complicados, a engenharia de software na verdade é baseada fortemente em pessoas." [Coa92]. Para o envelhecimento do conhecimento, não há outro remédio exceto treinar, educar, estudar, estudar e estudar.

4.4 Times multidisciplinares

A abordagem de especialistas em uma linha de produção, como magistralmente explicado por Adam Smith em seu "Da riqueza das nações" não atende mais as necessidades deste mercado [Ham93]. No entanto, é assim que as empresas estatais de informática estão organizadas. Existe um caso real extremo: um edifício do SERPRO no Rio de Janeiro, conhecido como sede Lapa, abriga 1.100 analistas [Cos93]. Poder-se-iam citar inúmeros fatos a reforçar esta tendência, mas, a título de justificativa, expõe-se o raciocínio: a realidade não apresenta departamentos - apresenta problemas.

4.5 Empowerment

Esta tendência, muito bem descrita por Jean Carizon [Car91], é a transferência do real poder de decisão e execução para a chamada ponta do processo produtivo. É, em suma, delegar real poder às pessoas que de fato realizam um serviço. Implícito nesta sugestão está a diminuição de níveis hierárquicos nas empresas e o redirecionamento do trabalho dos chefes e gerentes, de controladores para provedores de meios.

5 Conclusão

É certo que todos os parceiros do jogo da informática (se é que pode-se chamá-lo assim), sofrem os efeitos da revolução trazida pelo hardware de baixo custo para as plataformas de sistemas de informação. Nas empresas da área privada, os efeitos se fazem sentir antes. Enquanto alguns usam a informática para crescer e conquistar mercados (uso a que McFarlan chama de make money, em oposição a save money que seria o uso convencional [Cas83]), outros são incapazes de acompanhar a concorrência e perdem mercado ou desaparecem. Isto na economia de mercado, onde há concorrência e a sobrevivência do amanhã depende da ação de hoje. Já nos governos, aparentemente não há esse risco. Não há concorrência, pelo menos à primeira vista.

Entretanto, é tese deste artigo que duas razões levam a invalidar a noção de que governos não devem se preocupar em melhorar radicalmente suas estruturas de informática. A primeira delas, é que no caso atual aqui no Brasil existem os concorrentes e vive-se uma situação em que a sociedade, através de seus representantes eleitos, está para decidir o que faz e deixa de fazer o Estado. E a segunda, é a tese de que a informática precisa estar 100% aderente a todas as atividades exercidas pelo Estado. Nesse sentido, enquanto existir Estado, existirá informática pública, ainda que parcelas crescentes de sistemas de informação e seus suportes venham a ser adquiridos no mercado.

Referências bibliográficas:

[Car91] - CARLZON, Jean. A hora da verdade. Rio de Janeiro: COP, 1990.

[Cas83] CASH, James; McFARLAN, Warren; McKENNEY, James. Corporate Information Systems Management: text and cases. Illinois: R. lrwin Inc., EUA, 1983.

[Coa92] - COAD, Peter; YOURDON, Edward. Análise orientada em objetos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

[Cos93] COSTIN, Cláudia. Novos paradigmas na gest(aç)ão de empresas. Palestra proferida no auditório da Assembléia Legislativa do Paraná em dezembro de 1993. (Notas não revisadas pela autora).

[Dav93] - DAVENPORT, Thomas. Reengenharia de processos. Rio de Janeiro: Campus, 1993.

[Ham93] - HAMMER, Michael; CHAMPY, James. Reengenharia: revolucionando a empresa. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1993.

[Kan93] - KANTEK, Pedro Luis Kantek Garcia Navarro. Um modelo para migração em direção a sistemas pequenos (downsizing). Curitiba: CEFET-Pr, 1993. (Dissertação de mestrado)

[Mar73] - MARTIN, James. Computador, sociedade e desenvolvimento. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1973.

[Mar88] - MARTIN James. Paper: the parent of perfidious practices. Defense Science, July 1988.

[Nog91] - NOGUEIRA NETO, Tomas de Aquino. Seminário modelos de informatização do Estado. Curitiba, 1991 (Transcrito diretamente das fitas de áudio, sem revisão do autor).

[Str85] - STRASSIVIANN, Paul A. Os frutos da informática: a transformação do trabalho na era eletrônica. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1985.

[Tub94] TUBINO, Dálvio. Sistemas de produção. Florianópolis: UFSC, 1994 (Notas de Aula).