Novidades da Biblioteca

01 – AHO, Alfre V. Data structure and algorithms. Reading: Addison-Wesley, 1987. 427 p.

Mais um livro sobre algoritmos. Que bom finalmente estamos nos libertando da tirania ( e ponha tirania nisso) dos livros do Knuth, que há mais de 20 anos vem tirando sono de muita gente. O ponto alto do livro são os exemplos e os exercícios. Acho que foi o Wirth que disse: "Um curso de programação deve ser avaliado pelos seus exemplos". Trocando curso por livro, faço minhas as palavras dele. Os exemplos são em PASCAL. Também pudera. É a única linguagem que foi inventada para ser usada em sala de aula. E com sucesso!

02 – ALBRECHT, Karl. Revolução nos serviços. São Paulo: Pioneira, 1992. 254 p.

Focaliza as questões e problemas na implementação do essencial modelo de gerência de serviços. Apresentando uma idéia transformadora virar a tradicional pirâmide de autoridade de cabeça par baixo, o autor mostra porque a colocação daqueles que atendem os clientes no topo da pirâmide simbólica – fazendo das suas capacidades, necessidades e problemas o foco central de gerência – resulta em entusiasmo, motivação e comprometimento dos funcionários, produzindo serviços superiores.

03 – ALBRECHT, Karl, BRADFORD, Lawrence J. Serviços com qualidade: a vantagem competitiva. São Paulo: McGraw-Hill, 1992. 216 p.

Os autores conduzem o leitor, passo a passo, através de casos reais e vivenciados por eles próprios, mostrando ações bem e malsucedidas. Mostra ferramentas para obter informações úteis e identificar necessidades dos clientes, proporcionando vantagem competitiva.

04 – AVEDON, Don M. Discos ópticos e imagens eletrônicas: conceitos e tecnologia. São Paulo: CENADEM, 1991. 60 p.

O grande "gargalo" na operação da maioria dos negócios, está no manuseio de papéis com informações que precisam ser extensivamente processadas manualmente. A imagem eletrônica é a tecnologia e o método para converter e processar documentos em papel ou cópias de microfilme, par dados digitais computadorizados. Uma vez lida eletronicamente, a informação pode ser armazenada, processada, transmitida e impressa. É importante compreender as diferenças, bem como os inter-relacionamentos entre imagens eletrônicas e processamento de dados. Este é um dos muitos pontos abordados neste livro.

05- GOLDRATT, Eliyahu M.. A meta. São Paulo: IMAN, 1990. 260 p.

Escrito em estilo vibrante e ligeiro, o livro é uma absorvente novela que está trnasformando o pensamento gerencial do mundo ocidental. A Meta resgata uma das mais valiosas propriedades da criação humana: a capacidade de pensar. Usando o bom senso e uma forma de racionar que se desvincula da mentalidade do mundo dos custos para a realidade do mundo dos ganhos, as organizações atuais podem revitalizar-se e partir para um processo de melhoria na qualidade de vida de sua gente.

06 – HELD, Gilbert. Compressão de dados: técnicas e aplicações, considerações de hardware e software. São Paulo: Érica, 1992. 405 p.

A compressão de dados é uma técnica que sempre foi exercitada de forma mais ou menos intuitiva por qualquer bom analista. Quando se resolve trocar um código descritivo de 30 bytes em um arquivo por uma entrada de 2 bytes em uma tabela, está se comprimindo dados. Entretanto, como em tantas outras coisas, é chegada a hora de se abandonar a intuição e as iniciativas individuais para tratar este assunto. Por exemplo, no tratamento de imagens, quer paradas, quer em movimento (através de multimídia), é impensável manusear-se tais arquivos sem compressões significativas. Lidar com imagens sem compressão, é como querer ir de Curitiba a Recife a pé. Dá pra ir, mas demora um pouco. O livro dá um tratamento pragmático e adequado ao tema. Diversas técnicas são mostradas, comentadas, tem seus algorítmos publicados e finalmente tem listagens de programas (C, Fortran e Basic) que as utilizam. São apresentadas (entre outras): supressão de cadeias, codificações diatônica, substituições de padrões, Huffman original e modificado, Shannon Fano, compressão auto-adaptável, etc. O livro originalmente foi escrito em inglês em 91, e editado traduzido no Brasil em 92. Aparentemente, a tradução é bem feita e confiável.

07 – MARTINS, James. Técnicas estruturadas e CASE. São Paulo: Makron, 1991. 864 p.

Uma revolução está acontecendo no trabalho dos analistas de Sistemas e Programadores. Planejamento, análise, programação, manutenção e qualidade estão mudando dos controles manuais para as técnicas automatizadas Este é um texto completo sobre o assunto.

08 – PARANÁ. Secretaria de Estado da Indústria e do Comércio. Avaliação do parque computacional do estado. Curitiba: CEIC, 1992. 3 v.

Objetiva-se tornar disponível informações que possibilitem uma avaliação do Parque Computacional do Estado, compreendendo os equipamentos instalados, aplicações que neles processam, pessoal dedicado a atividade de informática e os respectivos níveis de utilização dos equipamentos nos diversos órgãos da Administração Direta e Indireta, Autárquica e Fundacional do Estado do Paraná.

09 – PFAFFENBERGER, Bryan. Que: dicionário dos usuários de microcomputadores: português-inglês e inglês-português. Rio de Janeiro: Campus, 1992. 524 p.

Não são apenas os usuários leigos em informática que, ao começar a trabalhar com micros, se deparam com termos e expressões absolutamente desconhecidos. Quantos de nós, profissionais de informática, sabem a diferença entre memória estendida a expandida? Quantos sabem o significado exato acrônimo, banda base, tolerância a falhas, fotodiado, distorção de Moiré ou mouse de bus (que não é ratinho de ônibus)? Este é um livro que descreve os termos que usamos e nos aparecem no dia-a-dia com a microinformática. Contém centenas de definições, explicações, exemplos e ilustrações (além de algumas dicas) de hardware, software, aplicativos e informática em geral. Útil a qualquer um que trabalhe com IBM-PC ou compatíveis, Unix ou Macintosh. Para os técnicos da CELEPAR que têm contato com clientes, é ainda uma boa fonte par a obtenção de respostas, numa linguagem simples, às perguntas que nos são colocadas pelos usuários.

10 – ROSCH, Winn L. Desvendando o Hardware do PC. Rio de Janeiro: Campus, 1990. 522 p.

Para quem não se contenta apenas em usar um microcomputador, mas quer saber mais detalhes de sua arquitetura, esta obra pode ser muito útil. Ela faz um histórico dos microcomputadores da família IBM PC e PS/2, desde o seu surgimento, descrevendo os seus vários estágios evolutivos, até o PC 386. Também descreve o funcionamento de vários de seus componentes, tais como: microprocessadores, co-processadores, memória, BIOS, fonte de alimentação, gabinetes, dispositivos de entrada, vídeos, impressoras, portas seriais e paralelas, modens, unidades de disquete, discos rígidos, fitas, etc

11 – SCHOLTES, Peter R. Times de qualidade: como usar equipes para melhorar a qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1992./p.i./

Conforme o autor "o objetivo deste livro é ajudar as equipes de projeto a obterem melhoria da qualidade de projeto a obterem melhoria da qualidade e da produtividade, bem como em todos os seus esforços para melhorar os processos". Aborda temas como: conceitos práticos sobre a melhoria da qualidade, ferramentas da abordagem científica (gráficos e diagramas), ferramentas para tomada de decisões em equipe, preparação do cenário par um objeto bem sucedido, técnicas de reunião, planejamento e principalmente aspectos do trabalho em grupo.

12 – STRALEY, Stephen J.P. Programando em Clipper 5.0.1: guia completo. 3. ed. Rio de Janeiro: Berkeley, 1991, 2 v.

O volume 1 traz a iniciação ao Clipper 5.01, para aqueles que dominam bem o Summer'87. São apresentados a instalação do Clipper, o compilador, o linkeditor, tipos de dados e passagem de parâmetros. Além disso, o volume contém referências rápidas a todos os comandos e funções da linguagem. Todos esses itens estão em linguagem clara e com abundância de exemplos. Foram também colocadas advertências de comandos e funções que devem ser eliminados em versões futuras da linguagem. No volume 2 são abordados os conceitos gerais do Clipper, com explicações. Macros matrizes, blocos de código, funções e comandos definidos pelo usuário, manipulação de telas, de menus, entradas e saídas de dados são alguns dos tópicos mais aprofundados. Quanto ao uso da linguagem em redes, está resumido em duas páginas, com uma abordagem extremamente superficial.

13 – TENENBAUM, Aaron M. Data structures using Pascal. 2 ed. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1981. 774 p.

Isto é tudo que um programador poderia querer. O título não deve enganar ninguém: é um livro sobre algorítmos. E na sua visão mais moderna (aquela que considera os algorítmos fortemente influenciados pela definição dos dados que eles manuseiam). O uso do Pascal tem um aspecto bom e ruim. O bom:é fácil e rápido implementar os exemplos. O ruim: quem não conhece Pascal, vai se assustar um pouco, completo e muito bem escrito é um clássico. Para quem gosta, um prato cheio.

14 – WOLVERTON, Van. Usando MD-DOS. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1991, 543 p.

O livro se propõe a ser um manual do DOS completo e minucioso e a oferecer simplicidade. Abrange todas as versões do DOS até a 4 e está estruturado em três partes, que por sua vez se dividem em capítulos. A primeira parte, CONHECENDO O DOS, descreve os princípios básicos da operação do DOS e introduz o conceito de sistema operacional. A parte dois, APRENDENDO A USAR O DOS, mostra como utilizá-lo para gerenciar o trabalho com o micro. Ambas as partes incluem diversos exemplos e situações reais. Finalmente, a terceira parte, inclui 6 apêndices com informações de base, como por exemplo, instalação. Apesar do DOS já se encontrar na versão 5, e o livro ter sido revisado para incluir ainda a versão 4 (na realidade ele foi escrito abrangendo até a 3.30), ele pode ser interessante para usuários que se iniciam na microinformática e necessitam de um bom material de apoio.