Vamos zipar?

Autor: Pedro Luis Kantek Garcia Navarro


Quando se soube que Phil Katz estava escrevendo uma software de domínio público houve um contentamento geral. Afinal, não era à toa que Phil era chairman da Borland, seguramente a melhor, mais produtiva e mais milagrosa fábrica de software do mundo. Só quem já usou os software da linha turbo (Turbo Pascal, Prolog, C etc ) pode de fato avaliar a veracidade da frase anterior.

O resultado não fez esperar: a família de compressores e descompressores PK- alguma coisa. No começo foi o PKARC/PKXARC, software fantástico que comprimem arquivos a taxas de k0, 70 90% em um piscar de olhos ( e descomprimem o mesmo arquivo depois. Parece brincadeira mas não é: alguns compressores “maravilhosos” alcançam altas taxas de compressão, mas são incapazes de descomprimir o arquivo mais tarde).

Depois veio o PKZIP, que se encontra na versão 1.10. Ele é o melhor que o PKAR , apresenta muitas facilidades e é um software que funciona sempre ( o que não é pouca coisa).

Alguns resultados experimentais conseguidos aqui na DISUD, em compressões de diversos arquivos:

- seja um diretório com 45 arquivos e 1.032.743 bytes no total. Rodando os software PK nós conseguimos:

Produto               Tempo ida            Esp. final             Tempo volta

PKARC 3.5         1'07"                       595.976                 49'

PKZIP 1.1            3'23"                      488.617                 46"

PKZIP 1.1            57"                         592.548                  57"

Tais produtos são distribuídos em regime de shareware, têm documentação abundante, gravadas em disco junto com o programa. E são fáceis de usar. Embora possam ter uso geral, são fortemente recomendados para a realização da back-ups de disco rígidos de grande capacidade.

A seguir algumas característica do PKZIP 1.10

1 – Vários arquivos podem ser reunidos em um só que terá menor tamanho que a soma dos arquivos individuais.

2 – PKZIP aceita inúmeros comandos, entre os quais:

* a: adiciona arquivos formando um único ZIP file
* b: cria o arquivo temporário em outro drive
* c: insere comentários a cada arquivo adicionado
* d: elimina arquivos dentro do ZIP FILE
* e: especifica o método de compressão (lento/apertado ou rápido/folgado)
* f: copia apenas os arquivos que tenham data de atualização maior que a versão que reside no ZIP FILE
* i: adiciona apenas os arquivos que tenham sido alterados desde a última criação do ZIP FILE
* m: adiciona o arquivo no ZIP FILE e elimina do local original
* p: armazena junto com os arquivos seus nomes e caminhos
* r: pesquisa nos subdiretórios subordinados
* s: guarda o arquivo com password
* u: atualiza o ZIP FILE
* x: exclui arquivos do processo de inclusão no ZIP FILE

3 – A descompressão pode ser feita pelo PKUNZIP, ou se o destinatário não conhece este assunto, via um descompressor embutido no código comprimido. Por exemplo

Seja uma coleção de arquivos a quem chamaremos CONTABI. Tais arquivos residem em um diretório e serão comprimidos com o comando PKZIP a CONTABI*.*. O resultado será um arquivo chamado COANTABI.ZIP, que poderá ser descomprimido fazendo-se PKUNZIPCONTABI. Entretanto se o destinatário não tiver o PKUNZIP, podemos rodar o programa ZIP2EXE, que lerá o CONTABI.ZIP, gerando um CONTABI.EXE. Rodando este último, ele “explodirá “ recriando todos os arquivos originais.

4 – Finalmente, no pacote vem um produto chamado PKZIPFIX que tem a finalidade de recuperar a perda de um arquivo ZIP original. É claro, que as vezes não é possível recuperar tudo, dependendo do estrago. Mas um erro localizado, não impedirá a recuperação dos resto da mídia em questão