Wordstar, Fácil ou Word?

Autora: Elaine Maria Schwarzbach de Souza


Comecei a trabalhar com o microcomputador aproximadamente há cinco anos a atrás.
Naquela época, não tinha o conhecimento suficiente para saber o quanto mais fácil e rápido era utilizá-lo como meu instrumento de trabalho, “aposentando” para sempre a máquina de escrever.

De lá para cá não parei; mas tentei conhecer e utilizar vários softwares, tanto para adquirir conhecimentos, como para, com o uso dos mesmos, verificar quais eram suas características. E foi através deste estudo, que conheci os editores de texto WORDSTAR, FÁCIL e WORD.

Utilizar o WORDSTAR 3.45, para quem estava iniciando, era uma grande novidade mas também um software bastante simples.

Com o uso do WORDSTAR fui aprendendo alguns conceitos básicos que, quando necessário passar para softwares mais complexos, já tinha alguma experiência no linguajar usado, para poder utilizar o software certo na hora certa.

Depois do WORDSTAR foi o FÁCIL que melhor começou a atender às minhas necessidades de secretária. Não era mais preciso utilizar a tecla “Ctrl” para embelezar o texto e com apenas alguns comandos o mesmo já aparecia na tela com o negrito, itálico, sublinhado etc. Já podia criar quadros com molduras, verificar através do lay-out como o texto ficaria na página antes mesmo dele ser impresso, entre outras coisas.

Mas com o tempo, e com a evolução do meu trabalho, foi necessário aprender como lidar com o WORD; um software quase completo e muito mais complexo que o WORDSTAR 3.45 e o FÁCIL.

Para o trabalho do dia-a-dia o FÁCIL satisfaz às necessidades. Para trabalhos mais elaborados o WORD é o mais indicado. Com ele podemos definir muitas características antes mesmo de começar a digitação de um texto, como por exemplo: a margem superior, inferior, direita e esquerda do texto, definir em qual página quero iniciar a numeração etc., sem considerar os seus recursos mais avançados como definição de estilos, macros, mala direta e outros.

Enumerar suas diferenças fica um pouco difícil, pois só utilizando-os é que podemos verificar suas vantagens e desvantagens.

Hoje trabalho com os três editores alternativamente, dependendo do tipo de trabalho a ser executado, e acredito que devemos estar sempre dispostos e prontos a aprender e a evoluir, pois não adiante ficarmos presos a um determinado software ou a uma determinada versão, já que com o tempo surgem novos programas e os “antigos” ficam obsoletos, como foi o caso do “velho amigo” WORDSTAR 3.45. Hoje temos à disposição a sua versão 5.0 que devo absorver nos próximos tempos.