Flagrantes: Unos brutos esses argentinos
Autores: Pedro Luis Kantek Garcia Navarro e Tania Volkmann
Esses argentinos...
Os dois personagens desta história não estão mais conosco. Mas, certamente, nos dariam permissão para contar a história e provavelmente ririam dela. Estamos falando do Antoninho Gimenez e do Victor. Na época deste "causo", eles trabalhavam juntos na mesma sala.
Toda segunda-feira, ao meio dia, chegava a revista VEJA que o Antoninho assinava, e era colocada sobre a sua mesa. Como o Victor voltava do almoço antes do que o Antoninho, toda segunda ele surrupiava a revista e só a devolvia (lindinha da silva) mais tarde, às vezes até na terça-feira quando a revista estava recheada de assuntos interessantes.
O Antoninho não gostava a vivia reclamando, ao que o Victor fazia "ouvidos moucos". Com o passar do tempo, os dois começaram a disputar um jogo interessante: quem passava a perna em quem. Tanto é, que lá pelas tantas, a VEJA deixou de ter importância, e o negócio passou a ser quem chegava antes, depois do almoço na segunda.
Um belo dia, o Antoninho disse: -- Vou pregar uma peça nesse sujeito. Esperou a VEJA chegar, tirou, com cuidado, a capa da revista, e colocou-a no miolo de um outro exemplar, velho de um ano, que tratava com muito detalhe da guerra das Malvinas.
Armação pronta, todo mundo avisado, deixou-se a VEJA nova/velha em cima da mesa, esperando a chegada do Victor. Que chegou, olhou para os lados, esfregou as mãos de contentamento e, ...passou a mão na revista.
Curiosidade geral, e eis que, no outro dia, chega o Victor impressionado com os argentinos.
-- Como assim, Victor?
-- Veja se não são um povo esquentado. Não faz nem um ano que tomaram um pau dos ingleses e já estão se metendo a guerrear de novo...
Foi aí que todos perceberam que ele havia lido a revista toda, sem se dar conta que eram notícias velhas de 1 ano. Para ele, era tudo fresquinho...
Esses argentinos...
Os dois personagens desta história não estão mais conosco. Mas, certamente, nos dariam permissão para contar a história e provavelmente ririam dela. Estamos falando do Antoninho Gimenez e do Victor. Na época deste "causo", eles trabalhavam juntos na mesma sala.
Toda segunda-feira, ao meio dia, chegava a revista VEJA que o Antoninho assinava, e era colocada sobre a sua mesa. Como o Victor voltava do almoço antes do que o Antoninho, toda segunda ele surrupiava a revista e só a devolvia (lindinha da silva) mais tarde, às vezes até na terça-feira quando a revista estava recheada de assuntos interessantes.
O Antoninho não gostava a vivia reclamando, ao que o Victor fazia "ouvidos moucos". Com o passar do tempo, os dois começaram a disputar um jogo interessante: quem passava a perna em quem. Tanto é, que lá pelas tantas, a VEJA deixou de ter importância, e o negócio passou a ser quem chegava antes, depois do almoço na segunda.
Um belo dia, o Antoninho disse: -- Vou pregar uma peça nesse sujeito. Esperou a VEJA chegar, tirou, com cuidado, a capa da revista, e colocou-a no miolo de um outro exemplar, velho de um ano, que tratava com muito detalhe da guerra das Malvinas.
Armação pronta, todo mundo avisado, deixou-se a VEJA nova/velha em cima da mesa, esperando a chegada do Victor. Que chegou, olhou para os lados, esfregou as mãos de contentamento e, ...passou a mão na revista.
Curiosidade geral, e eis que, no outro dia, chega o Victor impressionado com os argentinos.
-- Como assim, Victor?
-- Veja se não são um povo esquentado. Não faz nem um ano que tomaram um pau dos ingleses e já estão se metendo a guerrear de novo...
Foi aí que todos perceberam que ele havia lido a revista toda, sem se dar conta que eram notícias velhas de 1 ano. Para ele, era tudo fresquinho...