Português ou Brasileiro?
Autora: Maria Alexandra V. C. da Cunha
Um programa não roda, só dá erro, você chama um seu colega para ajudar e no meio da conversa ele diz:
“Vamos afixar o apontador no écran, entre plicas... “
Não, ele não ficou louco.
Muito provavelmente ele é português e estando há pouco tempo no Brasil, ainda não se habituou ao “informatiquês tupiniquim”. Em Portugal, o jargão técnico gerado é um pouco diferente do nosso. Se você for trabalhar em Portugal e escutar que “ o Windows corre no sistema operativo DOS ( e a propósito, por que será que aqui “run” foi traduzido por “rodar”? Eles morem de rir quando a gente “roda” programas).
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- “Vamos afixar
o apontador no écran,
entre plicas... "
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Mas há mais diferenças. Há que se cuidar por exemplo com o gênero das coisas. Não se diz um disquete, lá é uma diskette; diretórios (de um winchester) são directorias, e aliás winchester também deve ser traduzido, é disco duro, ou disco rígido. Interface paralela está errado, é interface paralelo.
Em Portugal não existem usuários (são utilizadores), nem arquivos (ficheiros) e registros são um pouco são diferentes (registros). Mainframe é hospedeiro, mouse é rato e ambiente operacional é ambiente informático.
Uma das expressões engraçadas com que deparei foi: O Professional Page é invocado...”, eu logo pensei que o software era ranzinza, e na continuação da frase descobri que ele era”... invocado digitando-se PP na linha de comando do DOS”.
Para terminar, se você ainda não descobriu o que o seu amigo programador quis dizer com afixar” um apontador no écran entre plicas”, eu traduzo, ele pediu para você dar um display de pointer na tela, entre aspas.
Um programa não roda, só dá erro, você chama um seu colega para ajudar e no meio da conversa ele diz:
“Vamos afixar o apontador no écran, entre plicas... “
Não, ele não ficou louco.
Muito provavelmente ele é português e estando há pouco tempo no Brasil, ainda não se habituou ao “informatiquês tupiniquim”. Em Portugal, o jargão técnico gerado é um pouco diferente do nosso. Se você for trabalhar em Portugal e escutar que “ o Windows corre no sistema operativo DOS ( e a propósito, por que será que aqui “run” foi traduzido por “rodar”? Eles morem de rir quando a gente “roda” programas).
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- “Vamos afixar
o apontador no écran,
entre plicas... "
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Mas há mais diferenças. Há que se cuidar por exemplo com o gênero das coisas. Não se diz um disquete, lá é uma diskette; diretórios (de um winchester) são directorias, e aliás winchester também deve ser traduzido, é disco duro, ou disco rígido. Interface paralela está errado, é interface paralelo.
Em Portugal não existem usuários (são utilizadores), nem arquivos (ficheiros) e registros são um pouco são diferentes (registros). Mainframe é hospedeiro, mouse é rato e ambiente operacional é ambiente informático.
Uma das expressões engraçadas com que deparei foi: O Professional Page é invocado...”, eu logo pensei que o software era ranzinza, e na continuação da frase descobri que ele era”... invocado digitando-se PP na linha de comando do DOS”.
Para terminar, se você ainda não descobriu o que o seu amigo programador quis dizer com afixar” um apontador no écran entre plicas”, eu traduzo, ele pediu para você dar um display de pointer na tela, entre aspas.